Fonte: Empregos.com.br
Na semana passada, você acompanhou como um estudante deve escolher a profissão. Agora, o Empregos.com.br ajuda você a identificar os atalhos para se dar bem no mercado de trabalho. Gostar do que faz é um grande passo para ter sucesso profissional, mas não é tudo. Lettícia de Paula Diaz Rey, 23, é estudante do 4º ano de Arquitetura e Urbanismo na USP. Antes de prestar vestibular, pensou em cursar Artes, mas ficou com receio de não conseguir sobreviver apenas de arte. “Percebia que pessoas da área acabavam na sala de aula. Não era o que queria para mim. Escolhi um curso que também está ligado à criatividade.”
No ABC Paulista (que compreende as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, na grande São Paulo), região onde estão localizadas grandes indústrias, por exemplo, quem faz curso técnico tem emprego garantido. “E a maior parte deles ganha bem”, aponta Maria da Conceição. “Mas o jovem não deve deixar de fazer graduação apenas por esse viés de mercado”, reforça.
Estágio
Para a orientadora profissional da USP, o jovem universitário não deve se basear apenas no que o professor diz em sala de aula sobre o mercado de trabalho. “É importante conhecer profissionais da área, participar de congressos e palestras que fujam do círculo acadêmico”.
Ela afirma que deixar de fazer estágio durante a faculdade nem sempre é um problema. “Um aluno de Engenharia que estuda em período integral não terá tempo de estagiar e, muitas vezes, a própria faculdade vai lhe proporcionar experiências práticas importantes.”
Por outro lado, em determinadas áreas fechar-se ao universo acadêmico é insuficiente. “Um estudante de Jornalismo de meio período, por exemplo, tem de correr atrás da experiência de estágio, pois faz parte da sua formação acadêmica”, diz Maria da Conceição.
Humildade e comunicação
Segundo a psicóloga, a grande reclamação em relação ao estagiário ou jovem recém-formado é a falta de humildade. “Em geral o jovem chega ao mercado de trabalho muito arrogante. Acha que sabe tudo, que os mais velhos nada sabem e são acomodados”. Para ela, essa postura só prejudica. “Seja humilde e tente aprender com as pessoas que estão no mercado há mais tempo. Tenha paciência, inclusive, com os erros desses profissionais. Isso pode ajudar você a alavancar a carreira.”
Segundo a psicóloga, a grande reclamação em relação ao estagiário ou jovem recém-formado é a falta de humildade. “Em geral o jovem chega ao mercado de trabalho muito arrogante. Acha que sabe tudo, que os mais velhos nada sabem e são acomodados”. Para ela, essa postura só prejudica. “Seja humilde e tente aprender com as pessoas que estão no mercado há mais tempo. Tenha paciência, inclusive, com os erros desses profissionais. Isso pode ajudar você a alavancar a carreira.”
A orientadora diz ainda que grande parte dos jovens é carente da competência da comunicação, uma das mais valorizadas pelas empresas. “O jovem não consegue expressar o que sabe e o que pensa; tem dificuldade de formular perguntas. Esse é um dos fatores que mais reprovam nos processos de seleção.”
Atualização constante
A inovação tecnológica e as mudanças socioeconômicas alteram significativamente o mercado de trabalho. Algumas carreiras deixam de existir, outras passam por grandes transformações. Maria da Conceição destaca que é preciso estar antenado ao movimento do mercado.
A inovação tecnológica e as mudanças socioeconômicas alteram significativamente o mercado de trabalho. Algumas carreiras deixam de existir, outras passam por grandes transformações. Maria da Conceição destaca que é preciso estar antenado ao movimento do mercado.
“É fundamental ler sobre sua área e manter contato com profissionais do ramo para antever as mudanças”, diz a especialista. Ela ressalta que a Internet e as redes sociais vêm para facilitar a pesquisa e o acesso a informações, além de estreitar relações. “As redes sociais são embrionárias, no entanto, já fazem parte da vida profissional.”
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