Essa foto foi intitulada “O Rebelde Desconhecido”. Mesma alcunha atribuída ao jovem estudante anônimo que se tornou internacionalmente conhecido ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen em 5 de junho de 1989 na China.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante se interpôs a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente, as imagens foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante se interpôs a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente, as imagens foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do “cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou-se a fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão” – versão chinesa.
“Eu estava no 5 º andar do Hotel Pequim. Consegui contrabandear minha câmera dentro de vasos chineses antigos com a ajuda de um estudante americano chamado Kirk, que estava hospedado no hotel. Esse estudante levou as imagens ainda no filme dentro da cueca de volta para o escritório da agência, de onde foram transmitidas para o mundo. (…) Quando vi a coluna de tanques achei que o solitário homem iria estragar a minha foto. Eu não estava conseguindo raciocinar direito porque estava muito gripado. Apenas alguns dias mais tarde, quando outros fotógrafos internacionais começaram a me cumprimentar pela foto foi que me dei conta da importância da imagem,” declarou Widener, da Associated Press.
Junto com as imagens da queda do Muro de Berlim, a foto do estudante enfrentando os tanques chineses foi um sopro de democracia e liberdade para o movimento estudantil mundo afora. No Brasil, o movimento estudantil se referia a essa imagem como “A primavera de Pequim”.
Escrito Por: Niara de Oliveira
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