Foto: Paulo Toledo Piza/G1
O bandido da luz vermelha (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
João Acácio Pereira da Costa cometia pequenos furtos em Joinville, em Santa Catarina, durante a década de 1950. Pego cometendo os delitos, foi preso. Acácio, porém, conseguiu fugir e veio a São Paulo, onde arrombava janelas e levava objetos de valor. Em uma das abordagens, ocorrida em Higienópolis, encontrou a proprietária da residência dormindo e resolveu acordá-la, para levá-lo até os objetos valiosos. A partir deste crime, passou a invadir residências e, com o auxílio de uma lanterna de luz vermelha, acordar as vítimas. Por conta desse modo de agir, recebeu o apelido de bandido da luz vermelha.
“Bon vivant”, gastava grande parte do dinheiro que conseguia nos assaltos com mulheres e bebidas. Conquistou o coração de diversas jovens nos bares em que frequentava em Santos, cidade onde vivia.
Além da lanterna, Acácio usava, durante os assaltos, um lenço sobre o rosto. Apesar disso, descuidou-se ao deixar impressões digitais em várias casas em que assaltou. A Polícia Civil levantou, por meio das digitais, a identidade do criminoso. Em julho de 1967, foi preso em Curitiba, no Paraná.
Durante interrogatório, confessou a morte de quatro homens. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão pelos assassinatos, por 77 assaltos e sete tentativas de homicídio. Após cumprir a pena máxima de 30 anos, foi solto em 1997. Voltou a Joinville, sua cidade natal. Quatro meses após a libertação, envolveu-se em uma briga com um pescador. No confronto, levou um tiro de espingarda na cabeça e morreu.
Fonte : G1
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